Compositor: Não Disponível
E o constante vácuo escorre entre as paredes..
Colorindo a fraca calma do silêncio da noite..
E a espera se veste de sombra, espero calmamente
Ancorada no espelho em que hoje me vejo.
Ruína, silêncio que me espanta
Me persegue, assedia e condena
Devorada em festa macabra
Minha integridade espera
O ar viciado de tranquilidade eu durmo,
Truque mortal que me asfixia
Gélidos lábios, afogando o grito
Lugar vazio de palavras.
Ruína, silêncio que me espanta
Me persegue, assedia e condena
Devorada em festa macabra
Minha integridade espera
Cerimônia de despedida à sanidade insalubre
Entra em meu ser impaciência indesejada
Enchimento do cobertor triste
Que amansa rancores.
E assim desliza suavemente a lágrima
Sua silhueta graciosa de dolorosa faceta.
Dançando ao ritmo do vento triste
Que solitário e constante abraça meu peito.
Perdida em lembranças subitamente invocadas
Daquele passado que ambos obedecemos.
Inspirado em reflexo de um simples esboço
Perpetuado no papel, o nosso amor perdido.